O pinto. Isso mesmo. O pinto é o mais novo patrimônio histórico da cidade do Rio de Janeiro. Me perdoem os que se ofendem, mas já estou cansada de sentir aquele odor horrível de xixi pela cidade. Principalmente no trajeto para o meu trabalho. Como também vejo muito “número 2” espalhado por ali, poderia dizer que o “monossilábico” também é um patrimônio. Mas seria muito feio escrever o nome dele aqui.
O grande estopim para esse post foi o fato de eu ter visto, com esses olhos lindos que meus pais me deram, um homem fazendo xixi às 8 horas da manhã em pleno ponto de ônibus, movimentadíssimo, da Av. Chile. Como ele era “tímido”, segurou um plástico com as duas mãos para tapar o dito cujo (mas que o vento levou), enquanto ele mirava exatamente em frente às pessoas que saiam do metrô. Tomei um susto! Não mereço ver algo tão feio e pavoroso a essa hora da manhã (me desculpem rapazes, mas o negócio é feio mesmo).
Cheguei a pensar que o homem fosse um desses depravados, que adoram se exibir. Mas não era o caso. O pinto estava murcho. Além do mais, mijar na rua já virou algo tão banal, que muita gente nem liga mais. Se acostumou. Mas eu não!! Nem eu nem os zilhões de turistas que desembarcaram nessa cidade maravilhosa nos próximos anos, dado os inúmeros eventos que acontecerão por aqui.
Por isso autoridades, atenção! Vamos fazer dessa cidade um lugar melhor para se viver! Vamos lançar a campanha “Multa pinto”. Toda vez que um policial ver uma pessoa mijando na rua, multa nele! Um hábito cultural tão forte apenas terá fim se atrelada a uma sanção econômica. Quem sabe assim, a gente consegue tirar esse patrimônio horripilante da nossa lista.
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